sexta-feira, setembro 09, 2005

Querida Mãe




Fiquei certo dia á tua guarda, e soube que querias me proteger desse mundo egoísta e frio.
Nunca me senti desprotegido nem abafado com a tua presença, sabes quanto gosto de me sentir quente e aconchegado em teu colo. Soubeste desde o início de minha vida que algum dia abandonaria o teu ninho minha mãe.
Nunca me peças como regra para te visitar sempre com hora marcada, sabes que gosto de me sentir livre como pássaro na primavera e não preso a qualquer compromisso familiar. Possivelmente a esta altura já não me sentia capaz de suportar os teus medos e as rupturas frequentes contigo já não faziam bem até a minha consciência. Como sabes neste momento não tenho tanto tempo para te dedicar nem tanto carinho para te dar e apesar de ultimamente estarmos quase sempre de costas voltadas sabes que o carinho e o meu amor por ti são eternos.
Este texto (qual carta de amor) serve só para limar algumas arestas que podes ter sentido quando grito e esperneio contigo por algumas questões quase superficiais mas que levam as discussões quase brutais.
Penso somente que te devo a educação e a filosofia que me foi imposta por ti e pelo o teu fiel companheiro que guardo também logicamente em meu coração.
Vou-te sempre receber de braços abertos em forma de protecção.

2 comentários:

xein disse...

Mãe é mãe... Quando assim desempenha realmente o seu papel... Morará sempre no nosso coração, na nossa alma...

És realmente uma pessoa cheia de bons sentimentos!


Sente-te!

Anónimo disse...

O que tenho melhor na minha vida é a minha mãe...

Beijokinhas,
Fica bem