terça-feira, janeiro 25, 2005

Sejamos mais prudentes...



Existem vozes que não deveriam sequer ser escutadas, Certamente isso se aplicaria a um verme chamado Le Pen. Esse senhor veio hoje nas entrelinhas das noticias afirmar que o Nazismo não foi “Assim tão mau”. Chego a pensar quanto pode um homem ser egoísta e estupidamente ridículo. Somente corpos e corpos desgostosos se podem levantar das suas campas amaldiçoadas ao ouvir afirmações deste calibre desumano. Mas o ressurgir do culto nazi foi também foco de brincadeira de um príncipe irresponsável em outra hora mimado pela deusa do Humanismo Mundial.
Diana talvez merecesse mais respeito do seu rebento.
É necessário a todo o custo impedir que este flagelo mundial volte a carga, olho a minha volta e vejo indícios fortes que isso um dia pode voltar a acontecer. Chamo pela minha memória diária e vejo muitas pessoas mais preocupadas com o alastrar duma catinga certamente mal cheirosa (mas própria de quem trabalha) do que o corrupto empresário.
Esta vida que jamais permite longas e demoradas utopias não devia dar atenção a quem pratica um mal tão desnecessário como o Racismo e a Xenofobia.Sejam prudentes em vossos actos.

5 comentários:

Anónimo disse...

Meu caro,
O facto do principe Harry ter tido aquela ideia revela apenas estupidez e a idiotice caracteristica da maior parte dos adoelscentes.
Nada de mais.
A adolescência é algo que passa com a idade.
Quanto ao recrudescimento do neo-nazismo e do fascismo, sou contra a proibição de qualquer simbologia nazi ou de qualquer outra ideologia.
As ideias ganham-se pela razão, não pela força.
Sou admirador do Povo Judaico, como sabes, e por isso largamente insuspeito nesta matéria.
Abraços do sempre amigo (e constipado...)

Rui

Anónimo disse...

Estou inteiramente de acordo com o Rui. Não há proibição que resista a um fascínio juvenil. Todos aqueles que apoiam sinceramente o povo judaico (e eu também sou um deles), estarão certamente contra um tal tipo de perseguição à simbólica nazi. Até porque os símbolos são representações de algo. Seria o mesmo que proibir o uso do coração para representar o amor, por exemplo. Aqui em Portugal ainda se é preso por se queimar a bandeira portuguesa mas não se é por não cuidar da segurança das pontes e nelas morrerem dezenas de pessoas na sua queda.
Os símbolos nazis, tal como os comunistas e estalinistas, deve ser naturalmente permitido. O combate é nas ideias. Sempre. Desde que do outro lado seja essa a forma.

Carlos
(um velho pintor sem notoriedade)

Anónimo disse...

Adenda ao último comentário:

A "garotada" do príncipe revela que a educação foi já adulterada pelo pai após a morte de Diana. Já houve tempo para lhe "dar a volta". E não esqueçamos que se não tem sido Churchil a fazê-lo, não seria certamente a Monarquia Inglesa a afugentar o gigante alemão nazi-fascista.

Mas uma tal garotada não deve levar a pensar que os símbolos nazis (desde logo porque os próprios nazis adulteraram o símbolo da suástica que não tem na sua origem nada que ver com o que eles fizeram à humanidade)
é que têm a culpa e não o acto infantilóide e irresponsável do "menino".

Carlos
(pintor sem notoriedade)

Anónimo disse...

Caro "Tony",

Não existem neo-fascistas em Israel.
Revela desconhecimento político, social, cultural e histórico.
Isso tem emenda, com estudo, sapiência e persistência.
Quanto ao tão propalado tratamento "desumano" que o Estado de Israel proporciona a árabes, concordo consigo que uma criança que arremessa pedras não é um terrorista.
Terroristas são os canalhas que armam cintos com explosivos em mulheres, jovens e crianças prometendo-lhes o paraíso eterno.
Terroristas são TODOS os países que circundam o Estado de Israel e que defendem o direito à NÃO-existência de um pequeno Estado, que (pasme-se...) tem eleições livres, que respeita o estado de Direito, que tem liberdade de expressão, que põe o próprio 1º ministro em tribunal por corrupção, e que tem jornais e imprensa livre, economia social de mercado e que (pasme-se novamente...) continua a defender-se de CANALHAS que colocam bombas em restaurantes, esplanadas, cinemas e discotecas.
O sr. Arafat era tão democrata que quando discursou nas Nações Unidas tinha uma pistola no cinto.
O sr. Arafat, que a intellegentzia europeia tanto agraciava, ganhou a vidita com a exploração do pobre povo palestiniano e da sua miséria, arrecadando milhões de doláres em contas suiças.
Francamente nunca tive pachorra para a ignorância, muito menos para a ignorância quezilenta e inquinada.

Anónimo disse...

As minhas desculpas por me ter esquecido de assinar o post anterior

Melhores cumprimentos
Rui Santos