segunda-feira, fevereiro 28, 2005

Humilde Coito



Contagem decrescente para o meu novo coito, nele espero partilhar todas as alegrias e tristezas que saudosamente me aguardam. Apartamento de idade duvidosa mas com uma imensa vista para um dos mais prazeres da natureza...o Mar. Com as minhas ilustres economias tentei compor dentro do possível o meu castelo e o que preciosamente
desenhava em minha cabeça. A minha luz da vida, conhecedora da actual realidade economia nacional e mundial não entrara em exageros supérfluos e desnecessários impedindo assim de sermos felizes.
Fico a aguardar saudosamente a visita de todos os meus amigos fraternos que rejubilavam
Secretamente para que toda uma vida não se perdesse por uma simples e fútil solidão.
É incrível a tomada de consciência que fazemos quando compramos ou investimos numa casa, é uma decisão para toda a vida (ou quase toda) e que devemos pensar muito cuidadosamente para não cometermos nenhum erro crasso. Subitamente vamos criando uma empatia com a casa que nos acolhe e esse sentimento poderá ser misteriosamente mutuo se tratarmos de todas as suas feridas diárias. Solitária e tristonha será ela quando a abandonarmos diariamente visto que outras obrigações se levantam...
O Prazer dum primeiro olhar sobre um rio tem algo de especial, a minha ligação a algo que envolva agua tem sobretudo no intimo um prazer que me faz muito feliz num curto espaço de tempo. Humilde é o termo certo para adjectivar a casa que receio nunca sentir entusiasmo, nem poder financeiro para sair dela...Um punho no ar em forma de mais uma desafio pessoal concretizado.

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