quinta-feira, dezembro 28, 2017

Heranças Fraternas




Eternamente pousarei sempre um abraço enrolado sobre vocês. Vocês que me aquecem o dia-a-dia, que mente iluminada pelo amor eterno que sempre terei por estes três únicos pequenos homenzinhos.  Que a voz paterna esteja sempre presente meus amores, até que a voz me doa como diz o envelhecido “fadista” Pai Carlos.

Coração de manteiga fruto do elemento "Amor" que também será sempre vosso. Amor fraterno de Pai que tanto tem orgulho naquilo que vocês se poderão tornar quando o futuro seja tão iminente quanto previsto, facultarei como sempre o meu coração a qualquer pedido vindo de meus três pequenos príncipes.

Tudo isto são escritos impossíveis de descrever, tanto sentimento reciproco fraterno, tanto aconchego facial, tanta ternura explorada em pequenos corações de ainda puros de qualquer malvadez. Juntos somos conduzidos pela minha mão, mão quer continuar a vos conduzir, entrem na viatura paterna do nosso encanto, espero guiar-vos à palavra Felicidade. 


Dêem-me a vossa mão. Preciso de vocês.

terça-feira, outubro 06, 2015

Corpo Fragil




Apesar de pareceres um corpo frágil, fiz questão de fazer teu corpo um mapa para o prazer. Pernoitei em cima dele depois de lhe ter conquistado o oásis. Além disso tens estradas e terras que jamais foram visitadas, pediste me que forçasse meu coração a gostar simplesmente de ti como por exemplo se gosta duma criança feita dum sorriso. Prefiro virar a cara a esse teu desejo, sei por experiência própria que não deve colocar os carros á frente dos bois…como sei que não devo me amarrar a alguém que faz do prazer o seu sentido de vida. És prostituta do prazer, mas viras sempre do avesso quem te quer dar algo mais, passas de mulher da vida a senhora quando me preparas um suculento pequeno-almoço e me dás um beijo de despedida.

Neste meu imaginário fútil também descobri que pertences ao meu mundo sonhador, aquele com que me sinto bem, a solidão neste caso é sempre compensada com um bom whisky num copo cheio de ternura, sei que pertenço a classe dos indecisos. Sei que mais tarde serei rei no meu lar…

terça-feira, maio 25, 2010

Ainda me encontro neste mundo...



Ainda vivo...Ainda te respiro, ainda me fazes sonhar...

A respeito da alegria da minha vida devo dizer que também ainda te recordo no dia que nasceste, parecias sofrer duma qualquer depressão sabendo que ias sofrer na pele as desilusões deste nosso mundo. Tens o poder de me conquistar...de me verter em lágrimas.

segunda-feira, setembro 28, 2009

O Meu Mundo.




Litros de alegria pedi eu ao mundo, mas ele só me deu meia dúzia de momentos felizes. Fez-se difícil quando o abracei perante toda a gente. Só o meu Mundo me faz perder o meu tempo livre, por causa dele sujeito-me a pequenas hipocrisias, até que ele um dia me vai perder. Tentarei que esse momento seja de curta duração visto não gostar de sofrer. Só quero estar sozinho até que o dilema passe, quero me fechar no meu mundo e não deixar que ninguém me perturbe.

Quero pertencer aqueles poucos sujeitos que tem no seu escritório o “não perturbe”. Apesar de sentir falta do mundo, hoje em dia não tenho paciência para o aturar, tornei-me a partir deste momento dono de mim próprio, para o bem e para o mal.

terça-feira, setembro 08, 2009

Os Olhares.


Solto um sorriso quando vejo momentos de pura sedução numa estação do metro já envelhecida no tempo. Os olhares submissos de inquietação tornam-se muitas vezes em olhares sedutores, cheira já a amores de verão. Sentam-se frente a frente e disfarçam o olhar.

Olham para todo o sítio, mas pensam sobretudo se o outro olhar se rende a sua exclusividade, ao fim de alguns segundos rendem-se a evidência e olham-se nos olhos, olham-se com um ar picante. Aquele quente picante que nos faz quase suar…

Comprometem-se a ligar o botão da conversa, falam de temas banais…mas tudo isso pouco interessa, o que interessa é a pura sedução partilhada a dois. Interessa o que se esconde por detrás dum olhar. Faço de conta que não os estou a ver, faço de conta que sou figurante, vejo-os já semi nus prontos a consumirem-se…numa acto de pura paixão…

Chamem-me Louco…

quinta-feira, abril 16, 2009

Passou um ano...desde o ultimo post.



Metade do meu tempo é dedicado a ti meu filho, é a ti que devo a minha felicidade. As nuvens de ausência deste meu espaço ficaram marcadas pelo teu choro e pelo teu sorriso. Junto me a ti neste caminhar de vida e abraçarei aquilo que pensaste para a tua vida.

Terás sempre o meu apoio e educação nesta tua primeira etapa, podes sempre contar com o teu pai. Facilmente a felicidade se apodera de mim quando te vejo a sorrir para mim agarrando-me na mão.

quarta-feira, março 04, 2009

quarta-feira, abril 16, 2008

Auto Destruição



Estavas sozinha naquele dia intenso de chuva matinal, tens perfeita consciência que neste tipo de situações todos nós ficamos a perder, ficamos a perder um ombro amigo, ficamos a perder algo mais que pequenos pedaços de orgulho.
Tal orgulho limitou-te nas tuas opções de vida, vivias presa a uma relação que podia se partir por derrame de tristeza, mas podias esperar pelo menos pelo fim do verão para me anunciares o adeus final. No verão tudo se pode perdoar…
Refiro-me a ti como um projecto precoce de alta tensão, tens uma explosão suficiente para fazer crescer um sol morto de paixão. Mas tens de perceber que tais lágrimas que agora derramas denotam um pingo de egoísmo, um egoísmo fantasma, mas tantas vezes presente na nossa relação. Demoras-te a entender que o amor rege-se também por algumas normas de bom comportamento, ser um amoroso rebelde não te ajuda em nada, antes tende a prejudicar-te nas tuas futuras relações.
Criamos laços suficientes para que um dia o futuro se lembre de nós como meros seres humanos, tão capazes de julgar o próximo sem sequer comprarmos um espelho lá para casa. Tornei-me o teu melhor sonho juntamente com o teu pior pesadelo, desfizemos malas cheias de ciúmes e traições, lidamos com queixas permanentes de vizinhos desejosos de sossego. Acima de tudo tentámos ser felizes, tentámos uma impossível união permanente, sem sucesso. Agora procuramos um sossego amoroso que não tenha correntes presas a nós.